Um clube do livro fora do comum – A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata

O nome “A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata” parece engraçado, né?

Conheci a história de A Sociedade Literária e A Torta de Batata através do filme de 2018 que está disponível na Netflix. Com Lilly James (Cinderela, Yesterday, Mama mia 2 e Baby Driver) interpretando sua protagonista, temos uma história cheia de ternura, apesar de se pautar em um lugar que já foi cenário de guerra. Olha só o trailer:

Mas, originalmente, a história de Guernsey e sua sociedade literária se originou no livro escrito por Mary Ann Shaffer e Annie Brown. Tinha muito tempo que eu não lia um livro contado através de cartas. Sim, CARTAS!

O livro e uma nova e velha forme de contar a história de Guernsey

A capa do livro que mais faz a gente ficar imaginando o que pode estar contido ali dentro.
Fonte: amazon.com

Achei muito interessante essa forma de contar histórias!

As cartas apresentadas o livro não são uma conversa entre apenas duas pessoas. Temos a história sobre diversos pontos de vista, variando entre os moradores de Londres – como Juliet, Sidney e Mark- e os membros da Sociedade Literária de Guernsey que são, efetivamente, os narradores das histórias mais interessantes (não que Juliet não escreva belas e divertidas cartas).

É uma forma de ficarmos mais intimamente conectados aos personagens e suas histórias, porque não temos uma terceira pessoa (narrador) colocando opiniões e visões nas nossas cabeças.

Ele foge do óbvio não apenas no formato utilizado para contar a história, mas também nos comportamentos e temperamentos de cada um dos personagens. Eu, particularmente, me encantei intensamente pelo que se passa na mente de Isola Priby. Ela é uma personagem que pode parecer meio maluquinha, meio dentro de seu próprio mundinho, mas que tem o coração maior que todo o mundo.

Quais as histórias da Sociedade Literária?

Tudo começa logo depois de uma grande guerra que impactou grandemente a Europa. E no cenário dessa guerra, a jornalista e escritora Juliet Ashton se encontra em uma sociedade londrina em reconstrução, e em que suas crônicas jornalísticas estão se transformando em um livro.

Em meio a muitas cartas de fãs, ela se depara com uma curiosa carta de Dawsey Adams, morador de Guernsey. Ele se mostra curioso quanto a bibliografia de seu autor favorito.

Ao responder a carta de Dawsey, além de começar novas amizades, Juliet abre sua imaginação para um novo livro, sobre as incríveis histórias dos moradores da encantadora ilha de Guesrnsey, principalmente sobre a ocupação alemã que ali aconteceu.

E no meio disso tudo, ela descobre como surgiu a “Sociedade Literária e A Torta da Casca de Batata”, e descobre as histórias de sua fundadora, Elizabeth McKenna. Esse grupo de pessoas se tornou m refúgio e uma fonte de solidariedade e diversão para os moradores de Guernsey nos tempos difíceis da guerra.

E através de cartas é que conhecemos as conexões entre Elizabeth, Dawsey, Amelia, Sidney,

Sem querer contar detalhes além da conta, a narrativa sendo mostrada por vários narradores, e nos leva a acompanhar as jornadas de todos os personagens, seja no tempo presente ou no tempo de guerra.

Assim, tenho a dizer que: A Sociedade Literária e a Torta da Casca de Batata é divertido, e emocionante.

E Guernsey existe mesmo?

A Sociedade Literária e A Torta de Casca de Batata é uma história não só do tempo presente de Juliet, mas também no tempo de guerra, em que Guernsey foi ocupada pelo exército alemão.

Guernsey é um conjunto de ilhas que fica no Canal da Mancha, entre França e Reino Unido. Pelas minhas pesquisas, e como é retratada tanto no livro quanto no filme, é um lugar de incríveis paisagens e também com uma história interessante e fora do comum. Talvez por isso Mary Ann Shaffer e Annie Brown tenham se inspirado nessa pequena ilha franco-britânica.

Paisagens maravilhosas e uma história incrível! Essa é a ilha de Guernsey!

Para conhecer um pouco mais sobre a ilha, achei esses sites legais:


Quero terminar esse post com uma das minhas frases favoritas do livro:

“Isso é o que eu amo sobre leitura: você vai achar uma coisa interessante em um livro, e essa coisa vai te levar a outro livro, e outro pedaço deste vai te levar a um terceiro livro. É geometricamente progressivo – tudo sem um fim a vista, e por nenhuma outra razão senão puro prazer.”

Depois de ler o livro e ver o filme, fiquei com vontade de viajar pra conhecer mais essas histórias, e você?

Qual livro já te transportou pra algum lugar incrível assim? Me conta!

Até a próxima.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.